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Sistema industrializado em aço torna projeto de biofábrica ousado e inovador

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Sistema industrializado em aço torna projeto de biofábrica ousado e inovador
Divulgação
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Obra da biofábrica Let’s Fly destaca-se pela utilização de estrutura em aço, que garante flexibilidade conceitual e física, contribuindo com adaptações tecnológicas contínuas. Sete toneladas de aço foram empregadas.

“Projeto inteligente, que já tem o DNA do futuro”, assim é a definição de Pedro Varella, do escritório Grua Arquitetos, para a obra da biofábrica Let’s Fly, que se destaca pela utilização da estrutura metálica. De acordo com Pedro, o uso do sistema industrializado em aço garante flexibilidade conceitual e física, uma vez que permite que adaptações contínuas sejam feitas a longo prazo, respeitando os avanços tecnológicos que estão por vir.

De acordo com o arquiteto, a autonomia dos sistemas estruturais – como a cobertura – possibilita modificações ao longo do tempo, sem afetar a base principal, e a escolha da inclinação da cobertura, além de gerar proteção contra a incidência solar direta, assegura que o calor não seja transmitido aos espaços internos, reduzindo os custos operacionais. “Esse nível de adaptação é essencial para um projeto piloto que lida com tecnologias emergentes no Brasil”, acrescentando ainda que o edifício adota uma plataforma elevada com captação solar, inclinada estrategicamente a 23 graus, favorecendo a eficiência energética e ajudando a criar um ecossistema adequado para as atividades internas.

“Um dos aspectos mais notáveis do projeto é o contraste harmonioso entre a leveza da estrutura industrializada em aço e a solidez dos blocos de concreto”, explica Pedro, acrescentando que essa combinação reflete a busca por inovação tecnológica e também equilibra a robustez necessária para um empreendimento de caráter industrial.

O Centro Brasileiro da Construção em Aço acredita que a opção pela construção em aço nesse projeto permitiu a criação de vãos generosos, com a sustentabilidade sendo o fio condutor da obra, não apenas na escolha pelos materiais, como o aço, mas na própria concepção da biofábrica. A modularidade da estrutura metálica favorece também a expansão futura da planta, permitindo que a biofábrica cresça sem perder suas características fundamentais. Acrescenta-se a isso o fato de que a cobertura, que abriga placas fotovoltaicas, é capaz de gerar 80% da energia necessária para o funcionamento da fábrica.

“A Let’s Fly é uma obra que exemplifica o potencial da arquitetura modular e do uso do aço em projetos sustentáveis e tecnologicamente avançados, com impacto mínimo sobre o meio ambiente e uma visão de longo prazo para expansão e evolução. A flexibilidade modular é crucial para acompanhar as inovações tecnológicas e ampliar a planta, assegurando que o projeto evolua em consonância com o avanço da produção.”, finaliza Pedro Varella.

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